O esquema das emoções

14-02-2021

As emoções traduzem-se em sensações corporais que são iguais para as diferentes culturas, tal como mostra o estudo realizado pela revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), que elaborou mapas corporais das diferentes emoções.

O esquema que apresentamos retrata as mais comuns. Na maioria das emoções básicas, há uma atividade mais intensa na área do peito, associada ao aumento de respiração e do ritmo cardíaco. Há também muitas sensações na região da cabeça, que evidenciam tanto mudanças fisiológicas na cara [a contração dos músculos, o aumento da temperatura quando se cora ou a produção de lágrimas] como mudanças no pensamento provocadas por ocorrências emocionais. Já a região do estômago aparece mais ativa quando se sente nojo. Posto isto, conseguimos perceber que qualquer emoção provoca variação do ritmo cardíaco. 

Para a estabilizarmos podemos recorrer a exercícios como a respiração diafragmática ou respiração coerente. 


1. Respiração Diafragmática

Na respiração diafragmática a inspiração é feita pelo nariz, para filtrar as impurezas do ar, e a expiração pela boca, entreabrindo levemente os lábios, já que, assim, aproveita‐se para relaxar as cordas vocais. Inspira‐se à contagem de 3 a 4 segundos de uma forma suave e continuada e a expiração fazendo‐o à contagem de 6 a 8 segundos, novamente. A expiração deve acontecer no dobro do tempo da inspiração.

Deixe o ar entrar, fazendo com que a barriga se eleve naturalmente, como um balão cheio de ar. Deixe depois a barriga voltar à posição anterior, à medida que expira. Repita várias vezes, sempre devagar. A respiração deverá ser sempre suave e lenta, sem qualquer esforço. Continue a inspirar e a expirar pela barriga, enquanto relaxa os músculos do corpo e deixa o seu corpo descontrair. 

Sempre que se inspirar imagina que a barriga é um balão e que está a enchê‐lo: enchendo o balão, a caixa torácica expande, os ombros relaxam e todo o corpo se acomoda à entrada de ar. Quando expira, imagina que está a deixar que o ar saia suavemente do balão, muito suavemente, sem fazer qualquer esforço.

Este exercício de respiração deve ser repetido pelo menos 5 vezes seguida.


2. Respiração coerente

A respiração coerente é mais uma forma de equilibrar a variação da frequência cardíaca e de equilibrar os sistemas de resposta ao stress. Pode sentar-se ou deitar-se numa posição confortável e respirar pelo nariz. Concentre-se no movimento do ar a entrar e a sair, passando pelo nariz e vias respiratórias até aos pulmões. Quando outros pensamentos preencherem a sua mente, deixe-os flutuar por ali e volte a focar a sua atenção no que sente ao respirar. A respiração deve ser lenta, suave e confortável, nunca forçada. Consegue atingir a respiração coerente quando tiver aprendido a respirar 5 a 6 vezes por minuto.



Experimente estes exercícios e partilhe comigo a sua experiência.


Até breve,

Cláudia de Almeida

© 2021 Cláudia de Almeida   |  Psicoterapeuta   |   Coach   |   Formadora   
Rua Dr Albano Sá Lima, n22 R/C,     4450-601 Matosinhos
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